Sol em Londres

Tuesday, March 08, 2005

a curtir a cidade

O que fazer por Londres quando se tem todo o tempo do mundo?
Bem, como só começo com o estágio lá para meio de Março ando uma beca a fazer turismo. Ok, nem é bem turismo, já que é tudo numa perspectiva de quem fica cá por mais tempo. Não ando propriamente a fazer tudo à pressa a pensar que me vou embora daqui por semana. Isto torna as coisas bem mais interessantes. Aliás, imaginando que me iria embora daqui por 3 ou 4 dias, teria tido 2 semanas de férias realmente sensacionais, porque não há tempos mortos por aqui (não escrevo este blog porque ando sem nada para fazer, mas porque de vez em quando, gosto de vos dizer o que se passa por cá). Então, como é que ocupo o meu tempo? Bem, ando a dormir pouco já que me deito uma beca tarde (tenho que mostrar a esta gente que um gajo do sul não vai para a caminha às 0:00 de modo a acordar fresco no dia seguinte) e acordo cedo. Isto soa estranho, é verdade, mas é só porque o pequeno-almoço (grátis, para os residentes na residência) acaba às 9:30 e poupam-se umas largas libras se o tomarmos por cá (embora, emborcar um ovo estrelado, salsichas, fritos e café é uma mistura explosiva logo de manhã, especialmente para quem ainda está a esfregar os olhos enquanto espera na fila da cantina). Além de que é a maneira perfeita de encontrar montes de gente e combinar várias coisas para o dia. Ir dar uma volta por algum parque, combinar um almoço, uma ida ao ginásio, onde é que se vai beber a cerveja desta noite, ao quarto de quem é que vamos ver um filme. Esse tipo de cenas.
E depois hão os museus (eheh, sempre quis usar esta forma do Haver), que são aos montes e muitos são de borla. Hoje, por exemplo, fui de manhã ao British Museum. Uma coisa enorme, com montes de salas, montes de exposições fixas e outras tantas temporárias, de todo o lado do mundo. Assim uma espécie de Louvre (mais pequeno, como é óbvio) mais virado para a cultura histórica que para a Arte. Já lá vi uma exposição sobre espadas japonesas e era realmente impressionante. Hoje foi a vez de dar uma olhadela à famosa "Rosetta Stone", uma pedra com quase 2000 anos encontrada em Rashid, uma terra no norte do Egipto e que permitiu decifrar a escrita hieroglífica do antigo egipto, já que a pedra tem inscrições do mesmo texto em três linguagens diferentes (grego antigo e dois tipos de escrita egípcia usados nessa altura). As coisas que aprendo nesta cidade. Depois também existe um museu da ciência muito giro, com montes de curiosidades, exposições de fotografias, de música, de história de tudo e mais alguma coisa. Ah, e são à borla (a grande maioria), por isso, aqui só é burro quem quiser.
Entretanto, arranjo tempo para ir ao ginásio montes de vezes... bem, a ideia não é ficar um boi! Quero é ver se ponho o meu ombro a funcionar outra vez como deve ser para já no mês que vem me inscrever num ginásio onde se faz escalada indoor. Já me ando a "movimentar" pelo meio e a conhecer mais pessoas que fazem escalada, o que não parece ser nada de extraordinário por aqui. Fixe! Não vou ter que andar mais a chatear ninguém para ir escalar comigo com a promessa de que vai ser "giro" ;)
Entrar no esquema das libras já começa a ser mais fácil, combinar com várias pessoas almoços ajuda a descobrir sítios onde se paga (relativamente) pouco e onde se come (ainda mais relativamente) bem. Isto é, pagar à volta de 5/6 libras por um prato... raio de cidade!
Como isto está a ficar longo, fica só a ideia de que esta sexta-feira devo ir ao "Neighbourhood" curtir o som do DJ set do Andy Cato, um dos membros dos Groove Armada :)

Ah, é verdade... já ando sem cachecol e gorro ;)

1 Comments:

  • Tem cuidado com o teu ombro. Vai com calma...
    Faz uns bons aquecimentos, e ve la se voltas um belo boi a escalar 7b!!!
    CRUST POWER ROCKEIRO! ;-)

    ciao

    By Blogger LPE, at 08 March, 2005 18:17  

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